quinta-feira, 21 de março de 2013

MAR A MAR

"A alvíssima espuma do mar era agora o motivo do teu silêncio qual estátua imóvel frente ao desconhecido. Habitavas então uma sereníssima cabana e a música doirada do Oceano serpenteava entre as imponentes vagas da madrugada."


José Antunes Ribeiro


quarta-feira, 20 de março de 2013

DA LEITURA - 5x20

Tua presença em luz cega
própria de comuns negrumes enchem o véu alheio 
esporas sanguinárias

onde viste essa imagem
diz-me com quem falavas

intrépido arremesso fere sua alma
liberdade...
porque fizeste dos aflitos os possíveis códigos
como se não fora em nós o diálogo idealizado

agora...
conta-me sobre a cor do amor
sob a rubra agonia de um vento de passagem

Sim, força criadora
que de sede se refaz


Sofia Ribeiro